A portabilidade de crédito foi criado pelo BC (Banco Central) para promover maior concorrência entre os bancos para praticar menores taxas de juros para o cliente. A portabilidade é o que era conhecido como compra de dívida (praticamente extinta). A compra de dívida era baseado na ida do cliente no banco de origem o qual ele fez o empréstimo e solicitar um boleto para que outro banco quitasse (pagasse) a dívida e fizesse um novo empréstimo normalmente com o mesmo valor de parcela e uma taxa de juros menor. Contudo, os bancos dificultavam a vida do cliente e criavam inúmeros processos e burocracia com o objetivo de não perder o cliente para a concorrência.

O BC (Banco Central) observando esta prática abusiva pelos bancos, criou um novo método de compra de dívida, a portabilidade. Agora, você não precisa mais ir no banco o qual você fez o empréstimo para solicitar o boleto do saldo devedor, basta você ir no novo banco de sua preferencia e informar o número do seu contrato que este novo banco vai criar uma solicitação de portabilidade, ou seja, vai, através do Banco Central pedir o saldo devedor do empréstimo do cliente para o banco o qual ele tem empréstimo e quitar esta dívida sem precisar de boleto e nem mesmo de ir ao banco. Tudo é feito através do computador e fiscalizado pelo Banco Central. A portabilidade só pode ser feita para uma taxa de juros menor do que a atual. Então, o BC (Banco Central) fez com que os clientes sempre levem vantagem ao fazer uma portabilidade.

Muitas empresas sem má intenção, dizem que ao fazer uma portabilidade, o banco novo vai liberar um dinheiro para o cliente. A portabilidade não libera valor algum. É somente a transferência de dívida de um banco para o outro com uma taxa de juros menor. O que acontece então quando o cliente fez a portabilidade e recebeu um valor me sua conta? Quer dizer que ele fez duas operações de crédito, uma de portabilidade e outra  de refinanciamento em cima da portabilidade.